segunda-feira, janeiro 29, 2007

Asas

Do
cimo de uma falésia
olhou com olhos despidos de mágoa
dentro do sonho suspenso no tempo

e fez dos gestos um grito
de encontro ao silencio
dos que o olhavam.

Olhos abertos ao devir
e ao sonho,
esfinge resistindo ao tempo
afrontando o vago de almas
e o olhar sem deslumbre,
ao chão da evidência preso.


Angela Santos

1 comentário:

o alquimista disse...

Sempre que a tarde cai soltam-se as amarras ao pensamento, sente o encanto da brisa, olha o sorriso da lua...
Desejo-te uma semana cheia de sonho, de mil venturas.


Doce e terno beijo