segunda-feira, janeiro 16, 2012

“Para sossegar essa cabecinha que nunca pára de objectar. Não penses que eu quero impedir-te de pensar. Mas o mal que te corrói pode desaparecer, Théo. Não te peço que acredites em Deus, não seria isso que te curaria. Simplesmente fica sabendo que também tu és uma parcela de divindade. O alento está em ti, como em cada um de nós, Théo… Procura o caminho. Descobre o alento.
- Está bem – disse Théo. – Mas porquê?
- É preciso, de vez em quando, saber renunciar ao porquê – disse o xeque. – Já não estás na idade das eternas perguntas, já não tens cinco anos! Sossega. Para encontrares alento, tens de te entregar. De te entregar, Théo! Senão, não te curas.”
“A Viagem de Théo”

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