terça-feira, agosto 31, 2010
"Sê para eles: companheiro na marcha, guia nos cruzamentos, albergue no caminho, sombra no calor, luz na obscuridade, consolo nos seus desalentos e firmeza nos seus propósitos; para que, com o teu auxílio, cheguem incólumes ao término do seu caminho e enriquecidos de graças e de virtudes voltem ilesos às suas casas cheios de saudáveis virtudes."
uma frase vinda num email cheio de amor!
obrigada B.
uma frase vinda num email cheio de amor!
obrigada B.
quarta-feira, agosto 25, 2010
Nos próximos dias...
... estarei OUT!
volto no domingo com a cabeça no lugar e o coração cheio!
(espero eu)
volto no domingo com a cabeça no lugar e o coração cheio!
(espero eu)
Solidão
“Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ... isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos.....isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida.....isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado..... isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos pela nossa alma ... “
Francisco Buarque de Hollanda
(obrigada mosquitinha)
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos.....isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida.....isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado..... isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos pela nossa alma ... “
Francisco Buarque de Hollanda
(obrigada mosquitinha)
bicicletada!
Missa Nova do Nuno!
segunda-feira, agosto 23, 2010
Vem, serenidade!
Vem, serenidade!
Vem cobrir a longa
fadiga dos homens,
este antigo desejo de nunca ser feliz
a não ser pela dupla humidade das bocas.
Vem, serenidade!
faz com que os beijos cheguem à altura dos ombros
e com que os ombros subam à altura dos lábios,
faz com que os lábios cheguem à altura dos beijos.
Raul de Carvalho
Vem cobrir a longa
fadiga dos homens,
este antigo desejo de nunca ser feliz
a não ser pela dupla humidade das bocas.
Vem, serenidade!
faz com que os beijos cheguem à altura dos ombros
e com que os ombros subam à altura dos lábios,
faz com que os lábios cheguem à altura dos beijos.
Raul de Carvalho
Macomia vai a Madrid!
foi lindo perceber que a vida e as coisas que temos em comum acabaram por nos unir em torno de uma pessoa linda, uma casa incrivel e uns dias inesquecíveis! vivemos um projecto semelhante em anos diferentes e fomos, juntos, rever uma irmã muito doce e que nos é muito querida! a todos!
passeamos muito, revivemos momentos, contamos histórias, choramos (muito), rimos (ainda mais), falamos, partilhamos vidas...
gostei muito de partilhar estes dias convosco Macomienses!
AMEI!
gostei muito de partilhar estes dias convosco Macomienses!
AMEI!
segunda-feira, agosto 16, 2010
SER FELIZ OU TER RAZÃO?
"Oito da noite, numa avenida movimentada. Os irmãos já estão atrasados para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ele consultou o mapa antes de sair. Ela conduz o carro. Ele orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ela tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ele deixa que ela decida. Ela vira à direita e percebe, então, que estava errada. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ele sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ela ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ele diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais frequência: 'Quero ser feliz ou ter razão?'"
"Oito da noite, numa avenida movimentada. Os irmãos já estão atrasados para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ele consultou o mapa antes de sair. Ela conduz o carro. Ele orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ela tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ele deixa que ela decida. Ela vira à direita e percebe, então, que estava errada. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ele sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ela ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ele diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais frequência: 'Quero ser feliz ou ter razão?'"
sexta-feira, agosto 13, 2010
terça-feira, agosto 10, 2010
Cê de...
Adeus Português
Nos teus olhos altamente perigosos
vigora ainda o mais rigoroso amor
a luz dos ombros pura e a sombra
duma angústia já purificada
Não tu não podias ficar presa comigo
à roda em que apodreço
apodrecemos
a esta pata ensanguentada que vacila
quase medita
e avança mugindo pelo túnel
de uma velha dor
Não podias ficar nesta cadeira
onde passo o dia burocrático
o dia-a-dia da miséria
que sobe aos olhos vem às mãos
aos sorrisos
ao amor mal soletrado
à estupidez ao desespero sem boca
ao medo perfilado
à alegria sonâmbula à vírgula maníaca
do modo funcionário de viver
Não podias ficar nesta casa comigo
em trânsito mortal até ao dia sórdido
canino
policial
até ao dia que não vem da promessa
puríssima da madrugada
mas da miséria de uma noite gerada
por um dia igual
Não podias ficar presa comigo
à pequena dor que cada um de nós
traz docemente pela mão
a esta pequena dor à portuguesa
tão mansa quase vegetal
Mas tu não mereces esta cidade não mereces
esta roda de náusea em que giramos
até à idiotia
esta pequena morte
e o seu minucioso e porco ritual
esta nossa razão absurda de ser
Não tu és da cidade aventureira
da cidade onde o amor encontra as suas ruas
e o cemitério ardente
da sua morte
tu és da cidade onde vives por um fio
de puro acaso
onde morres ou vives não de asfixia
mas às mãos de uma aventura de um comércio puro
sem a moeda falsa do bem e do mal
Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti
Alexandre O'Neill
vigora ainda o mais rigoroso amor
a luz dos ombros pura e a sombra
duma angústia já purificada
Não tu não podias ficar presa comigo
à roda em que apodreço
apodrecemos
a esta pata ensanguentada que vacila
quase medita
e avança mugindo pelo túnel
de uma velha dor
Não podias ficar nesta cadeira
onde passo o dia burocrático
o dia-a-dia da miséria
que sobe aos olhos vem às mãos
aos sorrisos
ao amor mal soletrado
à estupidez ao desespero sem boca
ao medo perfilado
à alegria sonâmbula à vírgula maníaca
do modo funcionário de viver
Não podias ficar nesta casa comigo
em trânsito mortal até ao dia sórdido
canino
policial
até ao dia que não vem da promessa
puríssima da madrugada
mas da miséria de uma noite gerada
por um dia igual
Não podias ficar presa comigo
à pequena dor que cada um de nós
traz docemente pela mão
a esta pequena dor à portuguesa
tão mansa quase vegetal
Mas tu não mereces esta cidade não mereces
esta roda de náusea em que giramos
até à idiotia
esta pequena morte
e o seu minucioso e porco ritual
esta nossa razão absurda de ser
Não tu és da cidade aventureira
da cidade onde o amor encontra as suas ruas
e o cemitério ardente
da sua morte
tu és da cidade onde vives por um fio
de puro acaso
onde morres ou vives não de asfixia
mas às mãos de uma aventura de um comércio puro
sem a moeda falsa do bem e do mal
Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti
Alexandre O'Neill
segunda-feira, agosto 09, 2010
quinta-feira, agosto 05, 2010
Quadrilha
"João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história."
e eu... acho Carlos Drummond de Andrade genial!
e eu... acho Carlos Drummond de Andrade genial!
EA 2010
partiu mais um grupo, mais um grupo de corações entregues à missão, ao espirito de missão, ao serviço, à vida em comunidade, à oração.
foi tão bom ver a alegria de quem parte pela segunda vez, o nervosismo de quem nunca pisou aquela terra, a felicidade e a emoção no rosto de todos, as familias, os que, como eu, sentem ainda a necessidade de tocar, de chegar a todos...
rezo por todos.
um abraço forte daqueles que aquecem a alma.
Voltei às linhas...
... e senti que preciso deste espaço, senti ainda que preciso de ter este espacinho actualizado com as minhas "viagens" interiores e exteriores.
É estranho perceber o espaço que ocupa já este cantinho virtual na minha vida e o quanto ele faz com quem eu consiga "arrumar" ideias, expôr pensamentos, musicas, poemas... tudo palavras que mostram o que me vai passando pela vida.
(Mudei de casa.
É oficial.
Moro sózinha no cantinho de uma amiga que migrou e estou feliz. Muito.
Obrigada eitch.)
E a maior parte das vezes sinto vontade de contar as novidades aqui.
Ao ouvido de algumas pessoas e aqui. :)
É estranho perceber o espaço que ocupa já este cantinho virtual na minha vida e o quanto ele faz com quem eu consiga "arrumar" ideias, expôr pensamentos, musicas, poemas... tudo palavras que mostram o que me vai passando pela vida.
(Mudei de casa.
É oficial.
Moro sózinha no cantinho de uma amiga que migrou e estou feliz. Muito.
Obrigada eitch.)
E a maior parte das vezes sinto vontade de contar as novidades aqui.
Ao ouvido de algumas pessoas e aqui. :)
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