quarta-feira, março 31, 2010
segunda-feira, março 29, 2010
Alma minha gentil, que te partiste
Alma minha gentil, que te partisteLuís de Camões
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
Rever as fotos...
Recebi um email...
Este fim de semana...
foi marcado por momentos tão fortes e intensos que julgo nem serem possiveis de descrever. senti-me numa montanha russa que só consigo descrever com música..
uma e outra e outra e outra e outra... e podia continuar para perceberem a volta que a minha cabeça deu... só parou com uma tarde de limpezas à bruta ao som desta e uma conversa à beira mar daquelas de coração aberto ao som desta!
uma e outra e outra e outra e outra... e podia continuar para perceberem a volta que a minha cabeça deu... só parou com uma tarde de limpezas à bruta ao som desta e uma conversa à beira mar daquelas de coração aberto ao som desta!
quarta-feira, março 24, 2010
Hoje decidi que vou mudar o mundo.
Aos poucos mas julgo que encontrei o meu caminho.
Vejam a fonte de inspiração AQUI!
Aos poucos mas julgo que encontrei o meu caminho.
Vejam a fonte de inspiração AQUI!
ahhhh!
o C. escreveu-me!!!
lindoooooooooooooooooooooooooooooooooo!
(ainda não consegui acreditar que a minha preta se vai embora)
lindoooooooooooooooooooooooooooooooooo!
(ainda não consegui acreditar que a minha preta se vai embora)
The Blind Side
segunda-feira, março 22, 2010
A cumplicidade!
Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...
Fernando Pessoa
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...
Fernando Pessoa
sábado, março 20, 2010
quarta-feira, março 17, 2010
Engraçado como cada vez mais vejo que a vida é cíclica!
À exactamente um ano atrás escrevi o que sinto hoje...
À exactamente um ano atrás escrevi o que sinto hoje...
terça-feira, março 16, 2010
segunda-feira, março 15, 2010
Um dia depois do outro!
Nem sempre temos esta realidade perto do coração...
Acho que há dias em que pensamos que se torcermos e sonharmos com muita força vivemos logo uma "enxurrada" de dias e em segundos tornamo-nos os melhores amigos de alguém, realizamos uma viagem à volta do mundo, mudamos de trabalho, casamos... o que quer que seja o sonho....
Esta semana tive claramente a visão de que a vida será tanto mais fácil quando eu consiga encontrar um equilibrio entre não deixar de sonhar mas viver como vivi hoje. Com a certeza que amanhã seria apenas... amanhã.
Acho que há dias em que pensamos que se torcermos e sonharmos com muita força vivemos logo uma "enxurrada" de dias e em segundos tornamo-nos os melhores amigos de alguém, realizamos uma viagem à volta do mundo, mudamos de trabalho, casamos... o que quer que seja o sonho....
Esta semana tive claramente a visão de que a vida será tanto mais fácil quando eu consiga encontrar um equilibrio entre não deixar de sonhar mas viver como vivi hoje. Com a certeza que amanhã seria apenas... amanhã.
Alberto Caeiro
Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
Ninguém anda mais depressa do que as pernas que tem.
Se onde quero estar é longe, não estou lá num momento.
Sim: existo dentro do meu corpo.
Não trago o sol nem a lua na algibeira.
Não quero conquistar mundos porque dormi mal,
Nem almoçar o mundo por causa do estômago.
Indiferente?
Não: filho da terra, que se der um salto, está em falso,
Um momento no ar que não é para nós,
E só contente quando os pés lhe batem outra vez na terra,
Traz! na realidade que não falta!
Não tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passe adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salte por cima da sombra.
Não; não tenho pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega -
Nem um centímetro mais longe.
Toco só aonde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E somos vadios do nosso corpo.
E estamos sempre fora dele porque estamos aqui.
AQUI!
(que descoberta incrivel! obrigada desbobina!)
Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
Ninguém anda mais depressa do que as pernas que tem.
Se onde quero estar é longe, não estou lá num momento.
Sim: existo dentro do meu corpo.
Não trago o sol nem a lua na algibeira.
Não quero conquistar mundos porque dormi mal,
Nem almoçar o mundo por causa do estômago.
Indiferente?
Não: filho da terra, que se der um salto, está em falso,
Um momento no ar que não é para nós,
E só contente quando os pés lhe batem outra vez na terra,
Traz! na realidade que não falta!
Não tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passe adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salte por cima da sombra.
Não; não tenho pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega -
Nem um centímetro mais longe.
Toco só aonde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E somos vadios do nosso corpo.
E estamos sempre fora dele porque estamos aqui.
AQUI!
(que descoberta incrivel! obrigada desbobina!)
sexta-feira, março 12, 2010
quarta-feira, março 10, 2010
Vinicius!
"A maior solidão é a do ser que não ama
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre."
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre."
Hoje...
... o sono fugiu ainda mais depressa do que as memórias invadiram o meu pensamento.
Sempre soube que era assim nostálgica, feita de passados como dizia Vó Ada, mas nos últimos tempos esses passados têm-me amarrado, têm-me tornado mais sombria, mais doída e isso nunca foi o que quis para mim.
Hoje estou certa que o meu coração está partido e repartido em pedaços.
Pedaços de amor, amizade, carinho, mágoa, dor, saudade, rostos, perdas, mais saudade, alegria, palhaçadas, momentos, toques, lugares, pessoas... e tantos mais pedaços quantos segundos vividos mas olho para esses pedaços agora com um sorriso. Um sorriso de quem sabe, obrigada Irmã Nubia, que a felicidade está em nós, cá dentro e que é mais ou menos plena conforme sabemos lidar com os pedaços de que é feito o nosso coração.
Sempre soube que era assim nostálgica, feita de passados como dizia Vó Ada, mas nos últimos tempos esses passados têm-me amarrado, têm-me tornado mais sombria, mais doída e isso nunca foi o que quis para mim.
Hoje estou certa que o meu coração está partido e repartido em pedaços.
Pedaços de amor, amizade, carinho, mágoa, dor, saudade, rostos, perdas, mais saudade, alegria, palhaçadas, momentos, toques, lugares, pessoas... e tantos mais pedaços quantos segundos vividos mas olho para esses pedaços agora com um sorriso. Um sorriso de quem sabe, obrigada Irmã Nubia, que a felicidade está em nós, cá dentro e que é mais ou menos plena conforme sabemos lidar com os pedaços de que é feito o nosso coração.
Turn and turn again
"Worn from walking this far
So worn from talking this much
And what we found and what we've seen
As the road curves down
And the lights come up to meet us
Silent for the evening
We enter this town like new born creatures
Those I know O see a new
And the space between us is reduced
For I am human
And you are human too
So "turn and turn again"
We are calling in all the ships
Every traveller please come home
And tell us all that you have seen
Break every lock to every door
Return every gun to every draw
So we can turn, and turn again
Only priests and pounds can save us now
Only a sign from God
Or a hurricane can bring about
The change we all want
And we've done it again
This trick we have
Of turning love to pain
And peace to war
We're just ash in a jar
So turn and turn again
We are calling in all the ships
Every traveller please come home
And tell us all that you have seen
Break every lock to every door
Return every gun to every draw
So we can turn, and turn again
So turn and turn again
We are calling in all the ships
Every traveller please come home
And tell us all that you have seen
Break every lock to every door
Return every gun to every draw
So we can turn, and turn again."
All Thieves
terça-feira, março 09, 2010
Obrigada Rita!
"Existem pessoas nas nossas vidas que nos fazem felizes pela simples casualidade de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem o caminho a nosso lado, vendo muitas luas passar, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas chamamos amigos e há muitas classes deles.
Talvez cada folha de uma árvore represente um dos nossos amigos.
O primeiro que nasce é o nossos amigo Pai e a nossa amiga Mãe, que nos mostram o que é a vida. Depois, vêem os amigos Irmãos, com quem dividimos o nosso espaço para que possam florescer como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas a quem respeitamos e desejamos o bem.
Mas, o destino apresentamos a outros amigos, os quais não sabíamos que iriam cruzar-se no nosso caminho. A muitos de eles chamamos-lhes amigos da alma, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz.
E ás vezes um desses nossos amigos da alma estala no nosso coração e então chamamos-lhe um amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, saltos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos de passagem, talvez umas férias ou uns dias ou umas horas. Eles colocam-nos sorrisos no rosto durante o tempo que estamos com eles.
Falando do assunto, não podemos esquecer os amigos distantes, aqueles que estão na "ponta das ramas" e que quando o vento sopra, sempre aparecem entre uma folha e outra. O tempo passa, o Verão vai-se, o Outono aproxima-se e perdemos algumas das nossas folhas, algumas nascem noutro Verão e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais felizes, é que as folhas que caíram continuam junto, alimentando a nossa raiz com alegria. São recordações de momentos maravilhosos de quando se cruzaram no nosso caminho.
Desejo-te, folha da minha arvore, paz, amor, sorte e prosperidade.
Hoje e sempre...Simplesmente porque cada pessoa que passa na nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Haverá os que levam muito, mas não haverá os que não nos deixam nada.
Esta é a maior responsabilidade da nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por casualidade."
Algumas percorrem o caminho a nosso lado, vendo muitas luas passar, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas chamamos amigos e há muitas classes deles.
Talvez cada folha de uma árvore represente um dos nossos amigos.
O primeiro que nasce é o nossos amigo Pai e a nossa amiga Mãe, que nos mostram o que é a vida. Depois, vêem os amigos Irmãos, com quem dividimos o nosso espaço para que possam florescer como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas a quem respeitamos e desejamos o bem.
Mas, o destino apresentamos a outros amigos, os quais não sabíamos que iriam cruzar-se no nosso caminho. A muitos de eles chamamos-lhes amigos da alma, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz.
E ás vezes um desses nossos amigos da alma estala no nosso coração e então chamamos-lhe um amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, saltos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos de passagem, talvez umas férias ou uns dias ou umas horas. Eles colocam-nos sorrisos no rosto durante o tempo que estamos com eles.
Falando do assunto, não podemos esquecer os amigos distantes, aqueles que estão na "ponta das ramas" e que quando o vento sopra, sempre aparecem entre uma folha e outra. O tempo passa, o Verão vai-se, o Outono aproxima-se e perdemos algumas das nossas folhas, algumas nascem noutro Verão e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais felizes, é que as folhas que caíram continuam junto, alimentando a nossa raiz com alegria. São recordações de momentos maravilhosos de quando se cruzaram no nosso caminho.
Desejo-te, folha da minha arvore, paz, amor, sorte e prosperidade.
Hoje e sempre...Simplesmente porque cada pessoa que passa na nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Haverá os que levam muito, mas não haverá os que não nos deixam nada.
Esta é a maior responsabilidade da nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por casualidade."
domingo, março 07, 2010
Back from Morroco!
foi... incrivel!
Não há ainda palavras... amanhã talvez com as fotos seja mais fácil!
Por agora apenas um...
Obrigada André!
Obrigada Valter!
Obrigada Maria Gabriela!
Não há ainda palavras... amanhã talvez com as fotos seja mais fácil!
Por agora apenas um...
Obrigada André!
Obrigada Valter!
Obrigada Maria Gabriela!
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