sábado, janeiro 30, 2010
sexta-feira, janeiro 29, 2010
terça-feira, janeiro 26, 2010
Certas Palavras
Certas palavras não podem ser ditas
em qualquer lugar e hora qualquer.
Estritamente reservadas
para companheiros de confiança,
devem ser sacralmente pronunciadas
em tom muito especial
lá onde a polícia dos adultos
não adivinha nem alcança.
Entretanto são palavras simples:
definem
partes do corpo, movimentos, actos
do viver que só os grandes se permitem
e a nós é defendido por sentença
dos séculos.
E tudo é proibido. Então, falamos.
Carlos Drummond de Andrade, in 'Boitempo'
em qualquer lugar e hora qualquer.
Estritamente reservadas
para companheiros de confiança,
devem ser sacralmente pronunciadas
em tom muito especial
lá onde a polícia dos adultos
não adivinha nem alcança.
Entretanto são palavras simples:
definem
partes do corpo, movimentos, actos
do viver que só os grandes se permitem
e a nós é defendido por sentença
dos séculos.
E tudo é proibido. Então, falamos.
Carlos Drummond de Andrade, in 'Boitempo'
segunda-feira, janeiro 25, 2010
domingo, janeiro 24, 2010
Partilhando...
Hesitei muito antes de escrever esta partilha, estas linhas são cá do fundo, são quase que uma ligação directa ao meu coração e isso nem sempre ajuda, nem sempre nos deixa muito confortáveis já que nos dá uma exposição que… em algumas alturas ou contextos assusta. Não na E.A...
A vida quase sempre me pareceu óbvia, me mostrou caminho directos, indiscutíveis, me deu a conhecer o normal e natural, o esperado. Não na E.A...
Em 2005 a minha vida mudou, sem que eu esperasse... a vida alterou-se de repente, o caminho tomou outros rumos e o que para tantos outros era esquisito para mim tornou-se quase tão natural como respirar. As orações voltaram a fazer parte da minha vida, os temas alargaram os meus horizontes e o meu sentido de família alargou-se. Foi preciso crescer, foi preciso pensar muito, reflectir sobre tudo aquilo que me envolvia e me ia acontecendo, foi preciso partilhar, falar, debater, discutir, tudo e mais alguma coisa que, a maior parte das vezes escondemos e guardamos cá dentro. Não na E.A...
Aceitei muito também. Não compreendi algumas vezes os porquês mas nem sempre os perguntei também... acho que sempre pensei que a preparação e a sucessão dos acontecimentos eram como uma jóia que vai surgindo aos poucos e acho que o medo de terminar o efeito surpresa e deixar de ter coisas novas me fez receber tudo aos poucos e aceitar as pequenas, boas e más novidades com a calma de quem sabe que o “desenho” fará mais sentido quando olharmos para trás e todas as peças estiverem no seu lugar.
Não sei precisar o que foi mais difícil, nem tão pouco o mais fácil. Sei, facilmente, dizer o que foi o melhor de tudo. As pessoas. Os amigos. Os corações que toquei e que me tocaram. A dimensão das pessoas que fizeram parte desta minha caminhada.. Gigantes.
Acho que consigo dizer todas as pessoas com que, cada uma da sua forma, completaram o meu puzzle. É bom olhar para trás e ver o quão privilegiada fui…
A primeira pessoa que olhou para mim, num cantinho convencida que era transparente, foi a Raquel. Que com um olá, como vieste aqui parar me chamou ao convívio. Este foi muito pouco neste primeiro ano. Acho que tinha medo.. Comecei a conversar no retiro final, não tinha medo de conhecer os outros mas tinha medo que me conhecessem e que por algum motivo não gostassem do que viam… Aprendi que cada um tem o seu valor. Sempre importante para o grupo mas cada um com o seu tamanho, cor, sabor, cheiro, forma,… Não percebi logo isto, foi o Diogo que me ensinou. Isso e a força da oração!! Acho que nunca lhe agradeci isso. A ele e aos Padres Nuno e Daniel.
O meu primeiro ano foi diferente, os laços formaram-se mais longe de mim, mais à minha volta do que comigo o que me deu uma perspectiva diferente. E a Farinha, nisto, foi sempre um ombro… um ombro, uma mão e um abraço.. incríveis.
O projecto foi um tanto ao quanto diferente. Uma comunidade, um local, uma doença, uma viagem, um regresso mais cedo do que se queria, uma aprendizagem e um crescimento que nunca pensei. O Paulo ensinou-me que a felicidade, se existe, está onde a podemos encontrar e não naquilo que não fizemos ou não conseguimos fazer e eu nesse projecto encontrei a felicidade internada num Instituto.
Nos anos seguintes as coisas aconteceram de tantas outras formas.. fui abraçada, abracei, criei laços, cativei e deixei-me cativar por cada um de formas tão diferentes quanto pessoas existem. Às vezes, no caminho para o meu trabalho encostada à janela do comboio, revejo maus acordares, testemunhos, refeições em grande grupo, terços, partidas e brincadeiras, trilhos, viagens, passeios, campos de trabalho, encontros, … , pequenas grandes entregas que me tocaram e fizeram de mim a pessoa que sou hoje. Ensinou-me a Sofia que são “Aquelas pequenas coisas” que fazem a diferença… Nunca hei-de esquecer os olhares, as partilhas e os abraços do Quico e da Vanessa. Foi mesmo importante para mim partilhar este “cantinho” da minha vida com eles.
Foram anos fantásticos… Fiz parte de um grupo de trabalho tão dedicado e presente. Vivi tanto.. Aprendi tanto… E vi “crescer” o nosso Miguel num projecto juntos.. E que projecto!!
Moçambique será sempre uma casa para mim. Sempre… Não só porque foi a primeira vez que fui ao poço, a primeira vez que comi xima, a primeira vez que falei de desenvolvimento, a primeira vez que rezei um terço debaixo daquele céu, não só porque aprendi a dizer salama e dinobomga, conheci padres e irmãs que são e serão sempre um exemplo para mim, mas principalmente porque aprendi o que é uma missão, o que é ser-se missionário, o que é ser-se e estar-se ao serviço dos outros e isso, depois de apreendido e com um esforço diário, faz-se onde quer que se esteja.
O essencial.. esse dizem que é invisível aos olhos. Não na E.A... O essencial está bem à vista. São as pessoas, a forma como estas acolhem e se deixam ser acolhidas, como aprendem juntas, como se despem de egos e estão verdadeiramente com os outros, como são mais fiéis a si próprias e aos valores em que o grupo acredita e isso não é invisível. Está bem à vista no rosto e no coração de cada uma das minhas coxas, da Ana, da Belinha, do Bruno, do Carlos, da Daniela, do Francisco, da Guida, da Helena, da Li, da Lisa, da Luisa, do Manel, da Mesquita, do Renato, do Rui, da Sónia, do Tiago, do Timon, da Zeza, …, de todos.
Eu acredito muito no trabalho da Equipa d’África e esta, aos poucos, com pequenos grupos, ajuda a construir uma sociedade mais consciente, mais responsável, mais activa e principalmente com mais amor.
OBRIGADA E.A.
Uma partilha cá de dentro que começou por ser em tom de despedida acabando por ser uma forma de agradecer tudo e todos que partilharam este cantinho comigo.
sábado, janeiro 23, 2010
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade, in 'Lição de Coisas'
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade, in 'Lição de Coisas'
quinta-feira, janeiro 21, 2010
quarta-feira, janeiro 20, 2010
Já à tanto tempo...
Hoje...
Um dia beeeeeeemmmmmm diferente!
Agitado, corrido, stressante, loooongo, duro, pesado, já disse longo?
Mas que no balanço ajudou a que os dias daqui para a frente tenham um toque diferente.
Sou mais cinzenta hoje, mais realista mas mais lutadora também.
Sinto as minhas forças a renovarem-se e isso... é sempre bom!
Agitado, corrido, stressante, loooongo, duro, pesado, já disse longo?
Mas que no balanço ajudou a que os dias daqui para a frente tenham um toque diferente.
Sou mais cinzenta hoje, mais realista mas mais lutadora também.
Sinto as minhas forças a renovarem-se e isso... é sempre bom!
terça-feira, janeiro 19, 2010
Impressões
Estou neste momento no campo humanitário improvisado na fronteira entre a República Dominicana e o Haiti. Chegámos ontem no corredor humanitário que se estabeleceu de Santo Domingo aqui e não nos deixaram avançar por ser de noite.
A confusão era visível. Era preciso passar a noite aqui e perceber o que se vai fazer depois. Ouve-se a noticia que mataram dois cooperantes no caminho de Port-au-Prince até à fronteira e atacaram mais dois com catanas. As noticias são confusas. Mesmo nestes cenários vão-se acrescentando pontos à história. Afinal foi ontem. Ontem morreram 4 dominicanos que não vinham escoltados e hoje dois cooperantes foram baleados.
Há sempre pessoas que morrem. É difícil aceitar porque é que acontece, mesmo quando sabemos que se está a fazer o possível para garantir a segurança de todos. No entanto, olhando a nossa volta, tudo fica tão relativo, até estas situações onde a ajuda é um alvo.
O cenário é sempre exagerado, e o que passa para quem está longe é o que uma câmara ou um fotografo (que são às centenas!) captam mas a verdade é que a partida ficou planeada para hoje às 8h da manhã, com a supervisão da MINUSTAH até à capital, por motivos de segurança. Tudo o resto é desaconselhado - não há heróis e a irresponsabilidade de andar sozinho por zonas que não se conhecem, pode originar fatalidades, como foi o caso. Priorizaram as equipas de resgate e as outras irão, como nós, por volta das 14h30 daqui. Chegaremos a tempo de receber a equipa que espera autorização para aterrar no aeroporto e começar, já e finalmente, a montar o campo de deslocados com assistência médica.
A zona zero da capital é onde estão os capacetes azuis e que garantem a protecção dos campos humanitários. A questão que se põe não é a violência que se vive - é preciso ter em conta que o Haiti era um país instável antes do terramoto -, mas o que o desespero está a causar: não há água e com todos estes atrasos a ajuda chega a conta gotas. O aeroporto está lotado, as estradas têm os seus horários e tudo isso leva a que a população não consiga ser atendida com a celeridade que é necessária.
Mas pode-se trabalhar a todos os níveis, ninguém está parado. Sinal disso é que estou na minha tenda, no meio de um descampado de terra batida com wifi. Muitos podem perguntar qual a necessidade de ter pessoas que, à primeira vista, não são técnicos de saúde, ou de água ou de refugio. A resposta, para mim, é clara. Porque para que esses possam apenas dedicar-se ao que vieram, é necessário coordenar tudo entre as centenas de actores que se encontram aqui e essa é uma das grandes dificuldades: estabelecer uma ordem no caos. Trabalhar por conta própria leva a mal entendidos, a situações de duplicação de esforços e leva, acima de tudo, a desconhecimento da situação.
O hospital não tem mãos a medir. Muitos dos feridos estão a ser transferidos para os hospitais dominicanos e é impressionante ver lutar contra o tempo nestas situações.
Nem vale a pena pensar no "e depois da catástrofe?", porque, neste momento, estamos ainda a tentar estabilizar e garantir uma resposta eficiente e coordenada. Mas muitos sabemos que depois de um mês, aí sim se poderá perceber quem veio para ficar.
Marta Gomes de Andrade em Desbobina a 17/01/10 hoje já estão em Porto Principe a montar o campo/hospital para trabalharem. O orgulho é ainda maior que o cansaço deste lado.
A confusão era visível. Era preciso passar a noite aqui e perceber o que se vai fazer depois. Ouve-se a noticia que mataram dois cooperantes no caminho de Port-au-Prince até à fronteira e atacaram mais dois com catanas. As noticias são confusas. Mesmo nestes cenários vão-se acrescentando pontos à história. Afinal foi ontem. Ontem morreram 4 dominicanos que não vinham escoltados e hoje dois cooperantes foram baleados.
Há sempre pessoas que morrem. É difícil aceitar porque é que acontece, mesmo quando sabemos que se está a fazer o possível para garantir a segurança de todos. No entanto, olhando a nossa volta, tudo fica tão relativo, até estas situações onde a ajuda é um alvo.
O cenário é sempre exagerado, e o que passa para quem está longe é o que uma câmara ou um fotografo (que são às centenas!) captam mas a verdade é que a partida ficou planeada para hoje às 8h da manhã, com a supervisão da MINUSTAH até à capital, por motivos de segurança. Tudo o resto é desaconselhado - não há heróis e a irresponsabilidade de andar sozinho por zonas que não se conhecem, pode originar fatalidades, como foi o caso. Priorizaram as equipas de resgate e as outras irão, como nós, por volta das 14h30 daqui. Chegaremos a tempo de receber a equipa que espera autorização para aterrar no aeroporto e começar, já e finalmente, a montar o campo de deslocados com assistência médica.
A zona zero da capital é onde estão os capacetes azuis e que garantem a protecção dos campos humanitários. A questão que se põe não é a violência que se vive - é preciso ter em conta que o Haiti era um país instável antes do terramoto -, mas o que o desespero está a causar: não há água e com todos estes atrasos a ajuda chega a conta gotas. O aeroporto está lotado, as estradas têm os seus horários e tudo isso leva a que a população não consiga ser atendida com a celeridade que é necessária.
Mas pode-se trabalhar a todos os níveis, ninguém está parado. Sinal disso é que estou na minha tenda, no meio de um descampado de terra batida com wifi. Muitos podem perguntar qual a necessidade de ter pessoas que, à primeira vista, não são técnicos de saúde, ou de água ou de refugio. A resposta, para mim, é clara. Porque para que esses possam apenas dedicar-se ao que vieram, é necessário coordenar tudo entre as centenas de actores que se encontram aqui e essa é uma das grandes dificuldades: estabelecer uma ordem no caos. Trabalhar por conta própria leva a mal entendidos, a situações de duplicação de esforços e leva, acima de tudo, a desconhecimento da situação.
O hospital não tem mãos a medir. Muitos dos feridos estão a ser transferidos para os hospitais dominicanos e é impressionante ver lutar contra o tempo nestas situações.
Nem vale a pena pensar no "e depois da catástrofe?", porque, neste momento, estamos ainda a tentar estabilizar e garantir uma resposta eficiente e coordenada. Mas muitos sabemos que depois de um mês, aí sim se poderá perceber quem veio para ficar.
Marta Gomes de Andrade em Desbobina a 17/01/10 hoje já estão em Porto Principe a montar o campo/hospital para trabalharem. O orgulho é ainda maior que o cansaço deste lado.
quinta-feira, janeiro 14, 2010
Vai correr tudo bem.
Vai tranquila miúda linda.
Vai correr tudo bem.
Nós vamos estar do lado de cá do mundo a pensar em vocês e eu vou ter-te bem perto.
Vai correr tudo bem.
Nós vamos estar do lado de cá do mundo a pensar em vocês e eu vou ter-te bem perto.
quarta-feira, janeiro 13, 2010
domingo, janeiro 10, 2010
"Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!
Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve
E como uma segunda pele
Um calo, uma casca
Uma cápsula protetora
Ai, Eu quero chegar antes
Prá sinalizar
O estar de cada coisa
Filtrar seus graus... (...)"
Adriana Calcanhoto em Esquadros
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!
Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve
E como uma segunda pele
Um calo, uma casca
Uma cápsula protetora
Ai, Eu quero chegar antes
Prá sinalizar
O estar de cada coisa
Filtrar seus graus... (...)"
Adriana Calcanhoto em Esquadros
sábado, janeiro 09, 2010
Escola Secundária Diogo de Gouveia!
Edimburdo!
quinta-feira, janeiro 07, 2010
Queria...
terça-feira, janeiro 05, 2010
2010
Um segundo a mais, um dia a mais, um ano a mais.
Algo tão pequeno, um número, uma denominação simples e ainda assim aqui dentro muda tudo. Em mim pelo menos.
Renova-se a esperança, renovam-se os sonhos, os projectos e os sorrisos.
Enche-se a vontade de fazer mais, de ser melhor, de chegar mais longe.
As ideias são muitas, os planos ainda mais (alguns rascunhados num papel de forma a não serem esquecidos), e os abraços então.. esses são mais que muitos.
A vocês, todos, um 2010 cheio.
Cheio de...
sol e chuva. cor e sépia. amor. abraços e correrias. sopa e fruta. amigos e familia. namoro e sofá. chá e bolachas. tecidos coloridos e almofadas fofinhas. projectos e trabalhos. sexo e edredons. livros e cds. fins de semana e feriados. mais abraços e mais amor. som do vento dentro de casa e a cor do céu ao amanhecer na praia. férias e viagens. rádio e um bom filme. ovos estrelados e vinho tinto. teatro e fotografia. camisolas quentes e fatos de banho bonitos. séries de rir e filmes de chorar. reciclagem e saldos. voluntariado e costura. moçambique. mais amor...
Cheio de tudo. e de vida.
Um abraço forte e um beijinho pequenino.
Algo tão pequeno, um número, uma denominação simples e ainda assim aqui dentro muda tudo. Em mim pelo menos.
Renova-se a esperança, renovam-se os sonhos, os projectos e os sorrisos.
Enche-se a vontade de fazer mais, de ser melhor, de chegar mais longe.
As ideias são muitas, os planos ainda mais (alguns rascunhados num papel de forma a não serem esquecidos), e os abraços então.. esses são mais que muitos.
A vocês, todos, um 2010 cheio.
Cheio de...
sol e chuva. cor e sépia. amor. abraços e correrias. sopa e fruta. amigos e familia. namoro e sofá. chá e bolachas. tecidos coloridos e almofadas fofinhas. projectos e trabalhos. sexo e edredons. livros e cds. fins de semana e feriados. mais abraços e mais amor. som do vento dentro de casa e a cor do céu ao amanhecer na praia. férias e viagens. rádio e um bom filme. ovos estrelados e vinho tinto. teatro e fotografia. camisolas quentes e fatos de banho bonitos. séries de rir e filmes de chorar. reciclagem e saldos. voluntariado e costura. moçambique. mais amor...
Cheio de tudo. e de vida.
Um abraço forte e um beijinho pequenino.
Subscrever:
Mensagens (Atom)